Nesta publicação do nosso blog desafiamos uma aluna, a Cláudia Pinto Praça, a contar-nos um pouco da sua aventura pelo Pole Dance. Acredito que só crescemos quando nos desafiamos, quando saímos da nossa zona de conforto, quando nos propomos a fazer algo diferente... talvez tenha sido por isso que aos 40, sem qualquer experiência anterior em dança, decidi fazer uma aula de pole dance. Inscrevi-me na semana seguinte no Pole Heart e abracei este desafio de coração aberto e cheia de vontade de aprender a dançar. Mal sabia eu que o pole era muito mais do que coreografias, voos e acrobacias... na verdade, o pole revelou-se uma forma de estar na vida: mais forte, mais flexível, mais gentil. Acredito que só crescemos quando nos sentimos apoiados nas nossas dificuldades. Acho que é aqui que está a diferença entre avançar e conseguir superar os medos e as dificuldades e desistir. E foi precisamente essa combinação de desafio constante e apoio incondicional que encontrei no Pole Heart. A Carolina desafia-me com exercícios novos e mais complexos de aula para aula mas também me apoia quando tento e não consigo, quando volto a tentar e me esforço e mesmo assim continuo sem conseguir... é toda uma aprendizagem que o pole me tem trazido: resiliência e aceitação das minhas falhas como parte do processo. E sobretudo um olhar gentil para os pequenos progressos que vou conquistando. Às vezes estou tão focada naquilo que estou a "fazer mal" que me esqueço de todas as outras coisas que fiz bem para chegar até ali. Só posso agradecer o olhar atento da Carolina e aquele "melhor, muito melhor" que me dá confiança e coragem para continuar e fazer, de facto, melhor! E o pole dance tem tanto de coragem como de confiança, tem tanto de desafio como de resiliência, tem tanto de força como de flexibilidade... no corpo e também nos pensamentos, nas emoções. Aprender a ser gentil e flexível comigo também tem sido um caminho, uma aprendizagem. A verdade é que a vida me foi ensinando que "falhar não era uma opção"... e no entanto isso acontece tantas e tantas vezes no pole. E não faz mal nenhum. Está tudo bem. Falhar é a única garantia que temos quando fazemos algo pela primeira vez. Conseguir é uma conquista. E sabe tão bem conquistar algo novo! Há quem diga que à medida que a idade avança, temos mais dificuldade em aprender coisas novas mas também há quem nos prove exatamente o contrário. Na dúvida, decidi experimentar! Ao longo destes 3 anos, tenho visto cada vez mais o pole dance como uma metáfora da vida: tentar, falhar, experimentar, desafiar-me, confiar, acreditar, conseguir... mesmo que demore mais tempo do que o desejado. Às vezes o progresso é lento mas existe. Serei sempre melhor na aula seguinte porque já tentei aquilo antes. E é sempre mais fácil repetir o que já fiz antes do que fazer algo novo. Mas é imprescindível esse desafio, a novidade, exceder-me para poder avançar, para poder ser um bocadinho melhor. No pole como na vida! Por Cláudia Pinto Praça Fevereiro 2022
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POLE HEART
Pole Dance, Movement & Fitness Studio. Histórico
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