Desde que me recordo que a dança e o movimento fazem parte de mim. Da minha memória consciente lembro-me de dançar / improvisar em todo o lado, andar pendurada nas árvores, trepar nos baloiços, fazer pinos e rodas por toda a parte... o movimento, a fisicalidade, a dança sempre presentes desde tenra idade. É daquelas coisas que creio que já nasceu comigo, talvez uma dádiva, um talento... A dança e a ginástica fizeram parte da minha formação pelo imenso prazer que me dava. Mas sempre senti que era mais do que apenas desporto, porque sentia que era a minha expressão e comunicação mais verdadeira e sem filtros. Hoje, neste Dia Internacional da Dança, faço uma reflexão sobre a Dança como o meu meio de comunicação mais honesto, a minha forma de ligação com o meu interior, a escuta interna da minha alma, a minha forma de conexão com o meu EU verdadeiro, a minha forma de expressão mais autêntica. Nesta vulnerabilidade que é entregar os nossos sentimentos e emoções, chega-nos também a força do auto-conhecimento. De identificarmos quem somos, de permitirmos-nos ser verdadeiros connosco próprios e saber aceitarmos-nos. O meu primeiro contacto com o Pole Dance aconteceu numa aula experimental em Maio de 2009 em Lisboa na Academia de Pole Dance, antes da minha partida para Itália para trabalhar como assistente de coreógrafa e bailarina na companhia de dança "Veronika Rizz". Depois desta experiência e com o meu regresso a Lisboa em 2010 o Pole Dance surgiu na minha vida como um desafio e uma união entre dois mundos que adoro - a dança e a acrobacia, a ligação poderosa entre a terra e o ar, o resgatar da criança interior, a liberdade de expressão artística e as espirais da vida! A dança é movimento. O Pole é movimento. O Pole Dance é aquilo que quisermos fazer dele, em qualquer uma das suas vertentes. E o movimento será sempre VIDA! Por Carolina Ramos, directora artística e pedagógica e professora do Pole Heart.
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POLE HEART
Pole Dance, Movement & Fitness Studio. Histórico
September 2024
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